Yandussauro

Período: Jurássico Médio.

Ordem, subordem, família: Ornithischia, Ornithopoda, Hypsilophodontidae.

Localização: Ásia (República Popular da China).

Comprimento: 2 metros.

O yandussauro, nome que significa "réptil de Yandu", é um animal muito importante na história dos dinossauros hipsilofodontídeos. No fim dos anos 70 e começo dos anos 80, operários que trabalhavam na província de Sichuan, na República Popular da China, encontraram fósseis desse dinossauro.

Os paleontologistas estão estudando diversos esqueletos e crânios articulados (ou seja, de ossos encaixados) do yandussauro. Trata-se do mais antigo hipsilofodontídeo conhecido, encontrado em rochas que datam do jurássico médio. Todos os demais hipsilofodontídeos datam do jurássico tardio, do início do cretáceo ou do cretáceo tardio.

O animal de pequeno porte tinha um focinho curto e a parte de trás de seu crânio era alta e larga. Os espaços para os olhos eram grandes, o que pode indicar que o yandussauro dispunha de boa visão. Suas mandíbulas abrigavam muitos dentes pequenos e triangulares. Os dentes eram serrilhados, o que os torna semelhantes aos dentes do tescelossauro, do parkossauro e do zefirossauro. Os dentes e mandíbulas demonstram que o yandussauro era um herbívoro e que provavelmente comia insetos lentos. 

O pescoço era longo e o corpo era esbelto. Os membros frontais eram fortes, com mãos grandes dotadas de garras. Os cientistas não sabem se as mãos eram capazes de agarrar.

Os membros traseiros eram muito longos e atléticos, como os do orodromeus, um parente próximo. Os músculos das pernas eram fortes, adequados para a corrida. Essa capacidade de correr deve ter oferecido vantagem ao yandussauro no confronto com ferozes predadores como o szechuanossauro e o yangchuanossauro. Os pés do yandussauro também apresentavam garras. 

A base da cauda está presente em apenas um espécime. A cauda longa pode ter agido como contrapeso para o corpo enquanto o animal corria. Todos os demais ornitópodes usavam suas caudas para balanço. Os cientistas esperam descobrir mais espécimes para estudo.