quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Braquicerátopo

Período: Cretáceo Tardio (em inglês).
Ordem, subordem, família: Ornithischia, Marginocephalia, Ceratopsidae.
Localização: América do Norte (Canadá, Estados Unidos).
Comprimento: 1,5 metros.
O Brachyceratops montanensis foi descoberto em 1913 pelo paleontologista Charles Gilmore, na reserva indígena Blackfeet, em Montana. Ele encontrou pelo menos cinco animais do mesmo tamanho, com todos os ossos misturados. Nessa mistura de ossos, existia um único crânio incompleto e desarticulado (separado do esqueleto). Os fósseis que ele encontrou estão agora na Smithsonian Institution. Ainda que alguns outros fósseis de braquicerátopos tenham sido encontrados, esse dinossauro continua a ser um ceratópsio raro.
Como os braquicerátopos eram muito pequenos e o crânio que Gilmore encontrou estava partido, muitos paleontologistas acreditam que os espécimes localizados fossem animais jovens. Alguns paleontologistas imaginavam que o braquicerátopo pudesse ser um jovem monoclônio, mas isso não foi provado. É provável que o braquicerátopo constitua genus separado. A descoberta por Gilmore desses cinco animais juntos é bastante incomum. Caso eles fossem animais jovens, talvez tivessem compartilhado de um mesmo ninho.
O braquicerátopo tinha um chifre nasal baixo e espesso, pequenos calombos diante dos olhos (mas não chifres reais nessa posição) e um folho (escudo ósseo) de dimensões moderadas no pescoço. Alguns pedaços do folho estão faltando, então não se sabe se dispunha de aberturas (fenestras). Como os fósseis podem ser de animais jovens, não se sabe que dimensões o braquicerátopo pode ter atingido como adulto. O braquicerátopo era um ceratópsio centrossaurino e seus parentes mais próximos eram o avacerátopo, o centrossauro, o monoclônio, o styracossauro e o paquirinossauro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário