quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Anchicertopo

Período: Cretáceo Tardio (em inglês).
Ordem, subordem, família: Ornithischia, Marginocephalia, Ceratopsidae.
Localização: América do Norte (Canadá).
Comprimento: 6 metros.
O anchicerátopo foi descoberto na margem do rio Red Deer, na província de Alberta, Canadá, em 1912, por uma expedição do Museu Americano de História Natural comandada por Barnum Brown. Eles localizaram a parte de trás de um crânio equipado com um folho (escudo ósseo) de pescoço de tipo novo. Brown deu ao espécime o nome de Anchiceratops ornatus, ou "réptil de chifre curto". Em 1924, Charles Sternberg encontrou um crânio quase completo do anchicerátopo, que propiciou mais informações sobre esse dinossauro. Sternberg percebeu que esse crânio diferia um pouco do primeiro, de modo que o designou como uma nova espécie, o Anchiceratops longirostris. Os paleontologistas não estão certos de que exista mais de uma espécie de anchicerátopo. Mais espécimes foram localizados posteriormente, com um esqueleto quase completo que está exposto no Museu Nacional do Canadá.
As características mais distintas desse dinossauro são seu folho de pescoço incomum. O folho é moderadamente longo e retangular, com pequenas fenestras (aberturas) ovais. A borda do folho é espessa, logo atrás dos chifres localizados na fronte. Na parte de trás do folho existem seis grandes epo-occiptais (nódulos ósseos em torno do folho) que se expandem na forma de esporões curtos e triangulares apontados para trás. O folho também tem dois pequenos esporões que se curvam para cima e para o lado de fora.
O anchicerátopo tinha um chifre curto no nariz, um nariz muito longo e dois chifres de dimensões moderadas na região acima dos olhos. O esqueleto do animal demonstra que sua cauda era muito curta, mas de outra forma era bastante parecido aos demais ceratópsios.
O anchicerátopo vivia na mesma época que seu parente próximo, oarrinocerátopo. Ele também era estreitamente aparentado ao torossauro,chasmossauropentacerátopo e tricerátopo.

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