quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Opisthocoelicaudia

Período: Cretáceo Tardio (em inglês).
Ordem, subordem, família: Saurischia, Sauropodomorpha, Titanosauridae.
Localização: Ásia (Mongólia).
Comprimento: 12 metros.
Opisthocoeliscaudia skarzynskii
Brian Franczak
Opisthocoelicaudia skarzynskii
Descoberto pela Expedição Paleontológica Conjunta Polônia-Mongólia, em 1965, o saurópode opisthocoelicaudia é conhecido com base em um esqueleto contendo quase todos os ossos do corpo, exceto os do pescoço e os da cabeça. O esqueleto foi encontrado nas mesmas camadas de rochas do cretáceo tardio em que o crânio do nemegtossauro foi encontrado. O euhelopus pode ter sido parente próximo do opisthocoelicaudia, mas omamenquissauro e o nemegtossauro pertencem a diferentes famílias.
Membro da família dos camarassaurídeos, o opisthocoelicaudia sobreviveu aos seus parentes norte-americanos do período jurássico tardio por 70 milhões de anos. Seu comprimento podia atingir de 12 a 15 metros e o peso podia ser de até 20 toneladas.
O nome opisthocoelicaudia se refere a uma característica incomum nas vértebras na porção dianteira da cauda. O lado da vértebra apontado para o fim da cauda é profundamente côncavo e o lado voltado para a frente do animal é profundamente convexo. O nome desse dinossauro significa "ossos ocos na parte de trás da cauda". Essa característica pode ter permitido que o animal usasse a cauda como apoio - como a terceira perna de um tripé - ao procurar alcançar plantas e árvores mais altas. Ele também dispunha de uma vértebra adicional na área da pélvis para reforçar os quadris e a junta do quadril era forte, o que ajudava a sustentar o peso imenso do dinossauroquando ele estivesse sob duas patas. Nenhum outro saurópode apresenta esses traços. 
Os quadris e a cauda também eram incomuns quando o animal estava de quatro. Visto de lado, o corpo seria quase reto do pescoço até o começo da cauda. A maioria dos saurópodes apresentava perfis curvos. A forma provavelmente se devia à cauda.
A maior parte do pescoço está faltando, excetuados alguns ossos. Eles demonstram que, ao caminhar, o opisthocoelicaudia posicionava o pescoço de modo a colocar a cabeça bem diante do corpo. O pescoço e crânio do opisthocoelicaudia podem ter sido dilacerados por animais carnívoros, que também deixaram marcas na pélvis e em um osso de perna, que mostra sinais de mordidas.

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