quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Albertossauro

Período: Cretáceo Tardio (em inglês).
Ordem, subordem, família: Saurischia, Theropoda, Tyrannosauridae.
Localização: América do Norte.
Comprimento: 9 metros.
Albertosaurus
Ann Ronan Picture Library
Albertossauro adulto em companhia de animal jovem
O albertossauro era um "primo" mais velho do tiranossauro, um dinossauro mais conhecido. Os dois eram bastante parecidos: cabeças grandes em comparação com o corpo, braços curtos com mãos de dois dedos e uma longa cauda que equilibrava o corpo sustentado sobre as duas poderosas patas traseiras. Mas os olhos do tiranossauro olhavam para a frente e os do albertossauro olhavam mais para as laterais. Isso sugere que o albertossauro não era capaz de julgar distâncias muito bem, de modo que, quando caçava, provavelmente não saltava sobre sua presa. O albertossauro pode ter caçado em matilhas.
Astúcia, força e velocidade eram suas principais vantagens. Com suas longas e poderosas patas traseiras, o albertossauro era capaz de correr mais que suas presas ou de emboscar um herbívoro que encontrasse sozinho e desprotegido. As patas traseiras eram capazes de desferir golpes poderosos, desequilibrando e derrubando a presa. As garras eram usadas para causar feridas mortais. A construção leve e as pernas longas demonstram que ele era veloz e gracioso. Pode ter atingido velocidade de  40 a 50 quilômetros por hora. 
A cabeça do albertossauro tinha dois chifres sem ponta, logo diante dos olhos. O propósito pode ter sido decorativo, como o da crista da galinha. É possível que o macho tivesse pele de cores brilhantes sobre os chifres a fim de atrair as fêmeas na temporada de acasalamento. 
Restos fósseis de albertossauros são comuns, especialmente os dentes, que freqüentemente se quebravam quando o animal estava se alimentando. Diversas espécies foram reconhecidas. O Albertosaurus sarcophagus e o Albertosaurus libratus são os mais comuns. O Albertosaurus lancensis foi recentemente renomeado nanotirano (em inglês). Alguns paleontologistas acreditam que o alectrossauro, umdinossauro terópode da Mongólia (Alectrosaurus olseni) seja uma variante do albertossauro. Caso isso proceda, haveria albertossauros vivendo tanto na América do Norte quanto na Ásia. 

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