Período: Cretáceo Tardio.
Ordem, subordem, família: Ornithischia, Ornithopoda, Hypsilophodontidae.
Localização: América do Norte (Canadá).
Comprimento: 2,5 metros.
Não foram localizados muitos fósseis do parksossauro. Ele é conhecido com base em apenas um esqueleto e em um crânio mal preservado, encontrados no sul de Alberta.
A cabeça do parksossauro era ligeiramente mais longa do que a de outros hipsilofodontídeos, se comparada ao seu corpo. Os dentes não eram afiados, e apresentavam cristas arredondadas. É provável que tenham sido usados para mastigar frutas carnudas, folhas espessas e, possivelmente, insetos. 


O corpo era robusto apesar de ele ser um animal relativamente pequeno. Os membros eram curtos, mas de construção forte. Acredita-se que o parksossauro não era bom corredor. Como outros hipsilofodontídeos, a cauda apresentava uma estrutura de tendões ossificados entrelaçados. Esses tendões sustentavam a cauda de forma rígida e ela agia como contrapeso nas ocasiões em que o animal caminhava sobre duas patas. Dessa maneira, ele podia usar as patas dianteiras para agarrar frutas ou conduzir ramos de árvores em direção à sua boca. Como a maioria dos hipsilofodontídeos, as mãos e pés desse dinossauro dispunham de garras ligeiramente curvas.

Charles Sternberg batizou o parksossauro em homenagem a W. A. Parks, paleontologista chefe do Real Museu de Ontário no começo do século 20. Os parentes do parksossauro incluem o tescelossauro e o orodromeus, do Canadá e dos Estados Unidos.