Ordem, subordem, família: Ornithischia, Thyreophora, Ankylosauridae.
Localização: América do Norte (Canadá, Estados Unidos).
Comprimento: 10 a 13 metros.
O euoplocéfalo viveu no mesmo período e nas mesmas áreas que oedmontonia. Ele percorria as florestas recolhendo plantas baixas com o seu largo bico. Provavelmente comia qualquer tipo de planta que encontrasse e usava seus dentes muito pequenos para mastigar a comida.
Os cientistas não sabem exatamente que aparência o euoplocéfalo tinha em vida porque não foram encontrados espécimes com a blindagem preservada em sua posição natural. Sabemos que cabeça e corpo eram bem blindados, e essa blindagem era fundida à cabeça. Até mesmo os olhos eram protegidos por pálpebras ósseas. Isso lhe valeu o nome "cabeça bem blindada".
Ainda que os cientistas desconheçam o arranjo exato, sabem que ele tinha faixas de blindagem em suas costas com grandes esporões que protegiam o pescoço e a base da cauda. Os esporões das costas eram provavelmente menores. Como em todos os anquilossaurídeos, sua cauda podia ser usada como arma.
Em um mundo povoado por predadores perigosos, um animal grande e de movimento lento precisava de meios para se proteger. Todos os anquilossaurídeos tinham blindagem no corpo, mas o euoplocéfalo talvez dispusesse também de bom faro. A passagem de ar em suas narinas era em espiral, de modo que muitos sensores nervosos de cheiro deviam estar presentes. O animal provavelmente era capaz de captar o cheiro de um predador antes que este pudesse vê-lo. As passagens em espiral também podem ter sido usadas para produzir sons de buzina com os quais o euoplocéfalo podia se comunicar com outros membros de sua espécie.
O euoplocéfalo era parente próximo de outros anquilossaurídeos, entre os quais o talarurus, o saichania e o anquilossauro. Alguns anquilossaurídeos sobreviveram até o fim do período cretáceo tardio.
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