quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Torossauro

Período: Cretáceo Tardio (em inglês).
Ordem, subordem, família: Ornithischia, Marginocephalia, Ceratopsidae.
Localização: América do Norte (Canadá, Estados Unidos).
Comprimento: 7,5 metros.
Os primeiros fósseis de torossauros foram dois crânios encontrados em Wyoming por John Bell Hatcher, em 1891. Eles foram descritos por Othniel Marsh ainda no mesmo ano. Os dois crânios foram nomeados Torosaurus latus e Torosaurus gladius. Atualmente, os paleontologistas acreditam que todos os espécimes de torossauros pertençam a uma só espécie, o Torosaurus latus.
O crânio desse dinossauro tinha um folho (escudo ósseo) largo no pescoço, com mais de dois metros de altura. Trata-se do maior crânio encontrado em um animal terrestre. O tamanho do crânio e os dois chifres longos e robustos na testa, inspiraram o nome torossauro, ou "réptil touro".
Ainda que fosse muito grande, o folho do pescoço do torossauro era pouco espesso e as duas fenestras (aberturas) eram grandes e tinham formato oval. Alguns espécimes tinham aberturas adicionais ao longo das laterais do folho do pescoço. O torossauro tinha um bico pequeno e pronunciado, encimado por um curto chifre nasal. Pouco se conhece sobre o restante do esqueleto do torossauro. As poucas porções de esqueleto localizadas demonstram que ele provavelmente se assemelhava aos demais ceratópsios chasmossaurinos.
O torossauro viveu na mesma época que seu parente próximo, o tricerátopo, O tricerátopo era um dinossauro comum, mas o mesmo não se pode dizer do torossauro, que parece ter existido em números bem menores. O torossauro era menor que o tricerátopo, ainda que seu crânio fosse maior. O torossauro era também parente próximo do anchicerátopo, do arrinocerátopo, do pentacerátopo e do chasmossauro.

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