Ordem, subordem, família: Ornithischia, Marginocephalia, Pachycephalosauridae.
Localização: Ásia (Mongólia).
Comprimento: desconhecido, mas provavelmente não mais de 2 metros.
Galeria de imagens de dinossauros (em inglês)

Brian Franczak
Tylocephale gilmorei
O tilocéfalo é parte de um novo grupo de dinossauros com crânio em domo, descoberto pela Expedição Paleontológica Conjunta Polônia-Mongólia, no deserto de Gobi. Seu nome significa "cabeça inchada" e ele foi batizado em 1974 por Teresa Maryanska e Halszka Osmólska, com base em um crânio ao qual faltava boa parte do focinho e da porção frontal do domo elevado. O animal viveu no período cretáceo tardio, como seus parentes prenocéfalo, da Ásia Central, e estegoceras, stygimoloch e paquicefalossauro, da América do Norte.
O crânio do tilocéfalo tinha um domo alto e estreito. Os ossos que formavam o domo tinham juntas firmes, o que os tornava fortes. A parte de trás do crânio se abria em uma curta e larga prateleira, ou folho (escudo ósseo), sobre a porção traseira da caixa cerebral e do pescoço. A prateleira exibia depressões e calombos ósseos. O tilocéfalo dispunha de dentes simples e provavelmente se alimentava de folhas e frutos.
O animal usava o crânio forte durante disputas de cabeçadas por território e fêmeas. O crânio em domo do tilocéfalo não sofria danos quando atingido.
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