terça-feira, 22 de março de 2011

Tipos de água

TIPOS DE ÁGUA


 
Água Pura

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como potável uma água com teor mineral de até 500 mg por litro (mg/l). No Brasil, com cerca de 8%  dos recursos hídricos do planeta, é considerada aceitável uma água com teor mineral de até 150 mg/l. Em regiões menos providas, como o Nordeste, esse  percentual pode até ultrapassar a 200 mg. O que dizer de uma água que jorra naturalmente com teor mineral inferior a 10 mg/l.

Água pura é a definição mais  aproximada para a encontrada na fazenda Nova Espadilha, em Taquiraí, no Mato  Grosso do Sul.

A água é pura quando só contém moléculas H2O. Segundo Uriel  Duarte, pesquisador do Instituto de Geociências (IGc) da USP e diretor do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (Cepas), também da universidade, que há dois anos estuda a fonte, não há registros na literatura mundial de uma água com tão baixos teores minerais. "No estado de São Paulo há fontes com teor mineral  próximo a 20 mg/l, o da água descoberta em Taquiraí está próximo do que se consegue após os processos de destilação da água comum", afirma.

Com tal característica, essa água é ideal para o preparo de produtos farmacêuticos e  cosméticos porque reduz etapas de desmineralização, necessárias para a obtenção de produtos puros. "As indústrias finas seriam, de uma maneira geral, os grandes interessados e os maiores beneficiados", pondera o pesquisador. Também as  montadoras, que usam água destilada no processo de pintura de veículos, seriam beneficiadas.

Dentre as vantagens relacionadas a água de Taquiraí, Uriel  Duarte destaca sua utilização na hemodiálise. Não é raro os equipamentos que  fazem a filtragem artificial do sangue apresentarem problemas em virtude do uso  de água de baixa qualidade. "Com água mais pura os filtros não se entupiriam com  tanta facilidade", acredita.

O pesquisador ainda não conseguiu identificar quais fatores contribuem para a composição dessa água, mas garante que estão relacionados à constituição do solo. Ele baseia sua afirmação no fato de que mesmo a água da chuva, que cai sobre o solo de Nova Espadilha com teor mineral aproximado de 80 mg/l, sai do aqüífero com teor de 10 mg.
Fonte: Agência Brasil (Herbert França)
Água de Reuso

Reúso de água é a utilização dessa substância por mais de uma vez.

Isto ocorre espontaneamente na própria natureza, no ciclo hidrológico, ou através da ação humana, de forma planejada ou sem controle. O reúso Planejado da água pode ser feito para fins potáveis ou não potáveis, tais como recreacional, recarga de lençol freático, geração de energia, irrigação, reabilitação de corpos d'água e industrial.

O reúso Planejado de água faz parte da Estratégia Global para a Administração da Qualidade da água proposta pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pela Organização Mundial da Saúde.

Nela se prevê o alcance simultâneo de três importantes elementos coincidentes com objetivos estratégicos da Sabesp:
1. Proteção da Saúde Pública
2. Manutenção da Integridade dos Ecossistemas
3. Uso Sustentado da água

Isto quer dizer que, para a Sabesp, a reutilização da água vai além do atendimento de demandas circunstanciais.

A Sabesp já realiza - e vai ampliar ainda mais - o reúso planejado de água em suas instalações de tratamento de água (recirculação de água de lavagem de filtros, por exemplo) e de esgotos. Para o setor industrial, a empresa está aberta a negócios em torno do reúso da água com sistemas apropriados de distribuição. A reutilização da água apresenta atrativos como menor custo, confiabilidade tecnológica e suprimento garantido. No aspecto qualidade, os riscos inerentes são gerenciados com adoção de medidas de planejamento, monitoramento, controle e sinalização adequados.

Os principais processos industriais que permitem o uso de água reciclada são os de produtos de carvão, petróleo, produção primária de metal, curtumes, indústrias têxteis, químicas e de papel e celulose. Exemplo disso é o acordo feito entre a Sabesp e a Coats, empresa fabricante das Linhas Corrente, que utiliza a água de reúso nos processos de lavagem e tingimento dos produtos.

Há também a possibilidade de fornecimento da água reciclada para outros segmentos. Prefeituras da Região Metropolitana de São Paulo já utilizam a alternativa para a limpeza de ruas, pátios, irrigação e rega de áreas verdes, desobstrução de rede de esgotos e águas pluviais e limpeza de veículos.

O reúso planejado de água é um bom negócio. A Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri, por exemplo, com capacidade atual de 9,5 mil litros de esgotos por segundo, com remoção de 90% da carga poluidora - lança a maior parte do esgoto tratado no rio Tietê. Todavia, representa um recurso de grande valor: a partir de soluções tecnológicas apropriadas, toda essa água deve ser fornecida para usos específicos, poupando-se grandes volumes de água potável. Uma parte da Água de reúso é utilizada no processo de refrigeração de equipamentos da estação.

Estudos preliminares indicam que o efluente tratado na estação Barueri para reúso planejado industrial tem um custo significativamente menor que a média tarifária industrial praticada atualmente na Região Metropolitana de São Paulo. O reúso planejado da água representa, ainda, a possibilidade de ganhos pela economia de investimentos e pela comercialização de efluentes hoje descartados.

Atenção: A Água de Reuso não é potável, muito pelo contrário; é poluida e pode estar contaminada com inumeras doenças de veiculação hídrica. Recomenda-se que seja manuseada com equipamentos de proteção individual - EPI.

Fonte: Sabesp
   
Água Fluidificada

Para o Espírito Bezerra de Menezes (HERMÍNIO MIRANDA, 1988), “A água, em face da sua constituição molecular, é elemento que absorve e conduz a bioenergia que lhe é ministrada. Quando magnetizada e ingerida, produz efeitos orgânicos compatíveis com o fluido de que se faz portadora”.

MICHAELUS (1989) afirma que os efeitos produzidos pela água magnetizada são múltiplos, às vezes até absolutamente opostos; alternativamente tônica ou laxativa, ela fecha ou abre as vias de eliminação, segundo as necessidades do organismo.


Para Kardec (1973), a ação magnética produzida pelo agente encarnado (magnetizador), tanto pode produzir uma modificação nas propriedades da água, quanto no tocante aos fluidos orgânicos (ex: bile, linfa líquido céfalorraquidiano, saliva, suco gástrico, sangue total etc).

A água pode ser fluidificada, de modo geral, em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo.

Quanto às condições para que os Espíritos amigos possam fluidificar a água pura, independe da presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum podem constituir o preço do benefício aos doentes, porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos individuais. A caridade não pode atender a situações especializadas.

A mudança das propriedades da água pode acontecer. O Espírito atuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. Ele opera uma transmutação por meio do fluiído magnético que é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal. Ora, desde que ele pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode também produzir um fenômeno análogo com os fluidos do organismo, donde o efeito curativo da ação magnética, convenientemente dirigida.

A vontade é igualmente atributo do Espírito encarnado; daí o poder do magnetizador, poder que se sabe estar na razão direta da força de vontade. Podendo o Espírito encarnado atuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites. Assim se explica a faculdade de cura pelo contato e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado. A água fluidificada tem benefícios terapêuticos, sempre acompanhando um tratamento médico existente, servindo de complemento para a cura.
 


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