Júpiter é o maior planeta e o quinto a partir do Sol. Ele é a terceira maior mancha no céu, atrás do Sol e de Vênus. Júpiter é composto quase em sua totalidade por gás, o que significa que não tem uma superfície sólida como a da Terra. Por seu vasto tamanho, o planeta recebeu o nome do rei dos deuses romanos. Júpiter é maior que o dobro de todos os outros planetas juntos.
Esse grande planeta tem 63 luas (na última contagem), mais do que qualquer outro. As quatro maiores luas são Io, Europa, Ganímedes e Calisto. Essas quatro luas estão entre as primeiras coisas que Galileu viu com seu pequeno telescópio (em 1610). Considerando seu tamanho, Júpiter gira em uma velocidade surpreendente, completando uma volta a cada 9,8 horas. Júpiter demora 11,86 anos da Terra para completar uma volta em torno do Sol. Os cientistas acreditam que vida na forma que conhecemos não possa existir lá. A temperatura é muito fria e a superfície desse planeta gigantesco é um oceano de hidrogênio líquido que pode ter 16.000 km de profundidade. Se Júpiter fosse oco, mais de 1.300 Terras caberiam dentro dele.
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Observando Júpiter, mesmo que por um telescópio pequeno, é fácil ver que sua superfície é dividida entre faixas de cores claras e escuras. As faixas não são apenas de cores diferentes, mas algumas se movem mais rapidamente do que outras, e elas se movem em direções opostas. Isso torna a camada externa desse planeta um lugar muito turbulento. Redemoinhos de cor passam pelo planeta como tempestades com trovões aqui na Terra. A "tempestade" mais famosa é a Grande Mancha Vermelha. Essa tempestade é grande o suficiente para comportar mais de duas Terras e é visível do nosso planeta há mais de 300 anos. A Grande Mancha Vermelha é na verdade uma tempestade muito grande e muito violenta.
Foto cedida pela Nasa Note as faixas de cores claras e escuras na superfície de Júpiter |
As sondas Voyager 1 e 2 visitaram Júpiter em suas viagens pelo Sistema Solar em 1979. Uma descoberta significativa feita por elas é que Júpiter, assim como Saturno, tem anéis, embora os de Júpiter sejam pouco visíveis. Os anéis são escuros e parecem ser feitos de pequenos fragmentos de material rochoso, material que se move em grande velocidade. Em 1995, a sonda Galileu passou oito anos na órbita de Júpiter. O Telescópio Espacial Hubble ainda envia informações sobre o planeta.
Foto cedida pela Nasa A imagem mostra os pedaços do cometa Shoemaker-Levy 9, apelidado de "colar de pérolas". A mancha escura na parte superior esquerda de Júpiter é a sombra de Io, uma de suas luas |
A gravidade desse planeta gigante atrai objetos que vagam pelo nosso sistema solar de tempos em tempos. O mais famoso desses objetos, o cometa Shoemaker-Levy 9, chocou-se com Júpiter em julho de 1994. Ele deixou marcas escuras na atmosfera do planeta que ficaram visíveis por muitos meses. Quando o cometa Shoemaker-Levy 9 se aproximou de Júpiter, ele se quebrou em diversos pedaços, sendo apelidado de "colar de pérolas".
Com seu telescópio caseiro, um astrônomo amador descobriu uma "cicatriz" em Júpiter de que nem a Nasa, agência espacial americana, tinha conhecimento. |
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