domingo, 14 de novembro de 2010

Júpiter

Júpiter é o maior planeta e o quinto a partir do Sol. Ele é a terceira maior mancha no céu, atrás do Sol e de Vênus. Júpiter é composto quase em sua totalidade por gás, o que significa que não tem uma superfície sólida como a da Terra. Por seu vasto tamanho, o planeta recebeu o nome do rei dos deuses romanos. Júpiter é maior que o dobro de todos os outros planetas juntos.
Esse grande planeta tem 63 luas (na última contagem), mais do que qualquer outro. As quatro maiores luas são Io, Europa, Ganímedes e Calisto. Essas quatro luas estão entre as primeiras coisas que Galileu viu com seu pequeno telescópio (em 1610). Considerando seu tamanho, Júpiter gira em uma velocidade surpreendente, completando uma volta a cada 9,8 horas. Júpiter demora 11,86 anos da Terra para completar uma volta em torno do Sol. Os cientistas acreditam que vida na forma que conhecemos não possa existir lá. A temperatura é muito fria e a superfície desse planeta gigantesco é um oceano de hidrogênio líquido que pode ter 16.000 km de profundidade. Se Júpiter fosse oco, mais de 1.300 Terras caberiam dentro dele.
Informações sobre Júpiter
  • Diâmetro: 142.984 km
  • Distância média do Sol: 778.412.020 km (5,203 UA)
  • Luas: pelo menos 63
  • Composição: pequeno núcleo rochoso coberto por gás
Observando Júpiter, mesmo que por um telescópio pequeno, é fácil ver que sua superfície é dividida entre faixas de cores claras e escuras. As faixas não são apenas de cores diferentes, mas algumas se movem mais rapidamente do que outras, e elas se movem em direções opostas. Isso torna a camada externa desse planeta um lugar muito turbulento. Redemoinhos de cor passam pelo planeta como tempestades com trovões aqui na Terra. A "tempestade" mais famosa é a Grande Mancha Vermelha. Essa tempestade é grande o suficiente para comportar mais de duas Terras e é visível do nosso planeta há mais de 300 anos. A Grande Mancha Vermelha é na verdade uma tempestade muito grande e muito violenta.

Foto cedida pela Nasa
Note as faixas de cores claras e escuras na superfície de Júpiter
As sondas Voyager 1 e 2 visitaram Júpiter em suas viagens pelo Sistema Solar em 1979. Uma descoberta significativa feita por elas é que Júpiter, assim como Saturno, tem anéis, embora os de Júpiter sejam pouco visíveis. Os anéis são escuros e parecem ser feitos de pequenos fragmentos de material rochoso, material que se move em grande velocidade. Em 1995, a sonda Galileu passou oito anos na órbita de Júpiter. O Telescópio Espacial Hubble ainda envia informações sobre o planeta.

Foto cedida pela Nasa
A imagem mostra os pedaços do cometa Shoemaker-Levy 9, apelidado de "colar de pérolas". A mancha escura na parte superior esquerda de Júpiter é a sombra de Io, uma de suas luas
A gravidade desse planeta gigante atrai objetos que vagam pelo nosso sistema solar de tempos em tempos. O mais famoso desses objetos, o cometa Shoemaker-Levy 9, chocou-se com Júpiter em julho de 1994. Ele deixou marcas escuras na atmosfera do planeta que ficaram visíveis por muitos meses. Quando o cometa Shoemaker-Levy 9 se aproximou de Júpiter, ele se quebrou em diversos pedaços, sendo apelidado de "colar de pérolas".
Mudanças no planeta
Com seu telescópio caseiro, um astrônomo amador descobriu uma "cicatriz" em Júpiter de que nem a Nasa, agência espacial americana, tinha conhecimento.

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